Com objetivo de apresentar as ações adotadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí no combate ao roubo e furto de aparelhos celulares, foi realizada na manhã desta quarta-feira (29), uma reunião com representantes da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública do Estado do Ceará. 

De acordo com o superintendente de Operações Integradas, delegado Matheus Zanatta, durante o encontro os gestores tiveram a oportunidade de conhecer as estratégias utilizadas durante a realização da operação Interditados, intimações em massa e ações de restituição de aparelhos provenientes de roubo e furto em Teresina. 

“Os gestores do Ceará nos procuraram para entender a dinâmica dos nossos projetos de recuperação de celulares, uma das principais políticas públicas da SSP. Com esse projeto pioneiro no Brasil, nos tornamos referência, vários estados têm nos procurado para ver como funciona esse modelo. Somente nos nossos primeiros meses deste ano tivemos 37% de redução no número de roubos e furtos dos celulares em Teresina, e 31% no Estado do Piauí. Nós tínhamos uma média diária de 39 celulares roubados em Teresina, depois que intensificamos as ações da operação Interditados e as intimações em massa, começamos a ter uma redução ainda maior, hoje estamos com uma média diária de 19 celulares roubados, diminuição de quase 50%”, explicou o delegado. 

Para o superintendente da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança pública do Estado do Ceará,  Nabupolasar Alves Feitosa, o programa de combate a roubo e furto de aparelhos celulares desenvolvidos pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí, será utilizado de forma semelhante no Ceará, com a finalidade de agilizar o processo de recuperação e devolução de celulares roubados e furtados para o maior número de pessoas. 

“Vamos adaptar o programa do Piauí para a realidade do Estado do Ceará, porque nós temos uma população de quase 9 milhões de habitantes, é um volume muito maior, só  Fortaleza tem 2,5 milhões de habitantes, a nossa região metropolitana tem quase 4 milhões, então, os nossos problemas têm um volume maior, mas um sistema como esse que a gente viu aqui nos deixa muito empolgados, porque os desafios são grandes, mas as soluções também são muito certeiras”, explicou o superintendente.